A foto mostra a página do jornal CORREIO DO POVO do dia 20 de julho de 2016 em que foi publicada uma reportagem sobre o Curso de Capacitação sobre Inclusão de Mulheres com Deficiência nas políticas de enfrentamento à violência doméstica e demais políticas. Abaixo da foto, segue a íntegra do texto sobre o curso de capacitação realizado pelas Inclusivass.
Sobre a foto: ao alto da página do jornal, está escrito VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. Em seguida, vem o título Atendimento a mulheres com deficiência e logo abaixo um pequeno resumo. A matéria foi publicada na Editoria GERAL. Junto à matéria sobre o curso aparece uma foto grande, colorida, em que se vê ao fundo a cientista política Telia Negrão, e, sentadas em círculo, ao redor dela, mulheres com e sem deficiência que participavam do curso. Abaixo do texto principal sobre o curso há um outro, intitulado ESTUDO: RS é o 24º em homicídios. Ele tem junto uma foto das pesquisadoras e, ao lado, há um anúncio publicitário.
|
Confira aqui a íntegra do texto publicado no jornal CORREIO DO POVO sobre o Curso promovido pelo Grupo Inclusivass:
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Atendimento a mulheres com deficiência
Inclusão no boletim de ocorrência do item ‘deficiência’ foi uma das solicitações em evento de capacitação
CLÁUDIO ISAIAS
O fortalecimento das redes de atendimento para mulheres com deficiência possibilitando que elas, em situação de violência, possam ser atendidas em centros de referência, delegacias de polícia, casas de abrigo e juizados. A reivindicação foi feita pela coordenadora do Grupo Inclusivas, Carolina Santos,,que participou da Capacitação sobre a Inclusão de Mulheres com Deficiência nas Políticas de Enfrentamento à Violência Doméstica. O evento foi realizado na última sexta-feira e no sábado no City Hotel Porto Alegre, no centro da Capital. O encontro discutiu temas como direitos humanos das mulheres, violência doméstica e políticas públicas para a garantia dos direitos das pessoas com deficiência. Segundo Carolina, as mulheres com deficiência querem também incluir no formulário do boletim de ocorrência policial o item “deficiência” e garantir o levantamento de dados sobre a violência contra as mulheres com deficiência nos juizados especializados.
Carolina disse que outra reivindicação é a criação e divulgação de um número acessível para mulheres surdas e com dificuldades de fala notificarem os casos de violência, o que poderia potencializar o atendimento do disque 180 e do 0800.5410803 da Rede Lilás. Carolina, que é cadeirante, explicou que o curso capacita mulheres com deficiência nas políticas de enfrentamento à violência doméstica. “Queremos a qualificação das redes de atendimento à violência doméstica para que estes locais sejam mais acessíveis e tenham atendimento mais humanizado”, frisou. Ela citou o exemplo de como uma mulher surda conseguirá registrar ocorrência de violência doméstica em uma delegacia de polícia. “Nas delegacias não existe um intérprete de Libras, o que dificulta a comunicação”.
|