domingo, 25 de dezembro de 2016

Feliz Natal!


Foto das integrantes do grupo e das companheiras do Coletivo Feminino Plural no dia da exposição fotográfica TODAS SÃO TODAS.
A frente delas pois estão uma ao lado da outra a frase:Feliz Natal



O Grupo Inclusivass deseja à todas (os) neste dia de nascimento de Jesus Cristo, homem que veio a terra para nos ensinar o significado de amar, um Feliz Natal
Agradecemos muito o carinho de cada um durante este ano, as pessoas que nos acompanharam neste ano tão especial para o grupo onde pudemos desenvolver nosso primeiro projeto TODAS SÃO TODAS.
2017 seguimos na luta pelos direitos das mulheres pois enquanto não houver igualdade seremos incansáveis.

Grupo Inclusivass

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Apresentação do TODAS SÃO TODAS para Revendedoras da Avon

Carolina Santos, coordenadora do Grupo Inclusivass, apresentou para as Revendedoras Avon de Porto Alegre (RS), no dia 14 de dezembro de 2016, o projeto TODAS SÃO TODAS de inclusão das mulheres com deficiência nas políticas de enfrentamento à violência contra mulheres e outras políticas. Carolina também trabalha como Revendedora Avon.

Durante o encontro, do qual participou também a Inclusiva Josiane França, Carolina teve a oportunidade de falar sobre a importância de as mulheres com deficiência terem mais visibilidade e voz na sociedade. 


Descrição da foto #PraCegoVer Foto horizontal. Carolina está sentada em sua cadeira de rodas, ao centro, cercada por mulheres. Algumas seguram o folder do projeto TODAS SÃO TODAS. Josiane França está em pé, bem atrás de Carol, com a mão esquerda apoiada sobre o ombro esquerdo de Carol. As duas vestem camisetas brancas com a palavra Inclusivass aplicada sobre um faixa rosa clara.




O projeto TODAS SÃO TODAS, desenvolvido pelo Grupo Inclusivass em parceria com o Coletivo Feminino Plural, tem apoio do Fundo Fale Sem Medo do Instituto Avon e Fundo ELAS Fundo de Investimento Social.


Assista no vídeo abaixo a um trecho da apresentação de Carolina Santos. No vídeo, Carolina aparece sentada e, atrás dela, em pé, está Josiane França:


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Diálogo Virtual: A beleza não pode ser roubada


Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Sob uma luz tênue, Ewelin Canizares está em pé, de perfil e, mostrada da cintura para cima, tem os olhos fechados e sorri com prazer. É uma jovem de pele clara. Os cabelos cacheados estão soltos sobre os ombros. Tem sobrancelhas grossas e levemente arqueadas. Os lábios grossos estão entreabertos num sorriso. Veste um corpete tomara que caia preto com bordados circulares e brilho. Seu rosto está levemente inclinado para a esquerda e os olhos estão fechados.











"Que olhar é esse que de dentro de mim me espia? Que olhar é esse que me afasta de mim? E são tantos os olhares a inquietar, desafiar, sufocar, amedrontar, sem ver”

Esse trecho do poema da jornalista Lelei Teixeira, na apresentação para a exposição TODAS SÃO TODAS,  sob o título “A beleza não pode ser roubada”, inspirou a nós, do Grupo Inclusivass e do Coletivo Feminino Plural, a continuar na indagação.



O que é beleza afinal? Ou, como também escreveu Lelei:

 “Tão múltiplas e, ao mesmo tempo, tão iguais a todas as outras na sua subjetividade. Maduras, profissionais, recolhidas, inseguras, curiosas, inquietas, destemidas, tímidas, livres, apaixonadas, mães, amantes”.


Do dia 10 de dezembro de 2016, Dia Internacional dos Direitos Humanos, ao dia 8 de março de 2017, Dia Internacional da Mulher, vamos manter em nosso espaço virtual a discussão ampla, aberta a toda a diversidade entre as mulheres.


Participe! É só acessar: https://www.facebook.com/events/144537932696960/



As fotos da exposição TODAS SÃO TODAS,  bem como o texto na íntegra da jornalista Lelei Teixeira estão acessíveis clicando AQUI 



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Em um bar, Fernanda Vicari aparece de perfil, sentada em sua cadeira de rodas. É uma jovem com cabelos curtos, cacheados e com algumas mechas claras; as sobrancelhas são finas e delineadas, e a maquiagem ressalta seus grandes olhos. Usa batom escuro, seus lábios são grossos e estão fechados. O rosto tem um semblante sério. Está com vestido estampado e sobre ele um blazer claro. Com a mão esquerda segura um copo com bebida. Atrás dela, imagem desfocada do interior do bar com mesas, cadeiras, espelhos e dois lustres.




segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Exposição: TODAS SÃO TODAS - "A beleza não pode ser roubada"

Descrição da foto #PraCegoVer Integrantes do Grupo Inclusivass, do Coletivo Feminino Plural, da Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, representantes de conselhos e entidades posam para uma foto conjunta no Memorial do Legislativa após a cerimônia de abertura da exposição, em 5 de dezembro de 2016.


A inauguração da exposição TODAS SÃO TODAS, em 5 de dezembro de 2016 no Memorial do Legislativo, contou com apresentação de dança de Luciana Alberton (na foto ao lado, numa posição final da dança, cercada de pessoas aplaudindo), e foi marcada pela emoção. 







Descrição da foto #PraCegoVer da esquerda para a direita, em pé: Leina, Luciana, Deia, Josiane, Ewelin, Daiane, Cris, Lea. Da esquerda para a direita sentadas: Vitória (com Lara no colo), Carol (que segura o braço de Luciana), Liza, Fernanda, Regina, Cristina. À frente de todas, da esquerda para a direita: Telia e Lelei.

Confira AQUI todas as fotos da abertura da exposição. 







EXPOSIÇÃO TODAS SÃO TODAS 



Fotos de Daiane Peixoto


De 5 a 9 de dezembro de 2016 
Local: Memorial Legislativo (Rua Duque de Caxias, 2019, ao lado do Solar dos Câmara) em Porto Alegre/RS


Exposição com ACESSIBILIDADE: No dia 5, visita guiada e intérprete de Libras. Todas as fotos possuem descrição. 




A beleza não pode ser roubada 


"Esta é uma exposição que nasce de trajetórias diversas, lutas, trabalhos e sonhos de mulheres diferentes pela sua deficiência e pelo enfrentamento de um cotidiano cheio de limites que a sociedade potencializa ao insistir em não vê-las. Ou vê-las a partir de rótulos criados para disfarçar o estigma. As fotografias da mostra concretizam um desejo que vai na contramão do enquadramento, em busca de um olhar sensível, não contaminado, que as perceba por inteiro.     

A adequação a uma vida restrita, quase invisível, como ela se mostra para quem tem uma diferença, nunca bastou para essas mulheres, que não querem ficar presas à imagem de vítimas ou heroínas, em eterna superação. Querem ser admiradas, sim, mas para compensar a sua condição. O que move pessoas assim passa por outras vias. Querem atravessar o fantasma do preconceito que intimida e exclui. Querem experimentar o que aí está do jeito possível, à flor da pele, com intensidade e paixão, apesar dos tantos limites que o dia a dia impõe. Querem revelar o feminino que os olhares ao redor, muitas vezes prolongamentos dos seus próprios olhares, insistem em não ver. 

“Que olhar é esse que de dentro de mim me espia? 
Que olhar é esse que me afasta de mim?”
E são tantos os olhares a inquietar, desafiar, sufocar, amedrontar, sem ver.

Desvendar esse cotidiano invasivo que as faz estranhas é não deixar que essa invisibilidade esconda as mulheres que são. Tão diversas e, ao mesmo tempo, tão iguais a todas as outras na sua subjetividade. Maduras, profissionais, recolhidas, inseguras, curiosas, inquietas, destemidas, tímidas, livres, apaixonadas, mães, amantes.  

Em nome da diversidade desejada, Carol, Cris, Denise, Ewelin, Fernanda, Josiane, Lelei, Liza, Luciana, Regina e Vitória abrem asas para um caminho libertário que as tire da imposição das normas e das leis e dê a elas a visibilidade negada. Provavelmente não sabem muito bem como vai se desenhar essa jornada, mas sabem que é latente e que pulsa forte na vida de toda mulher que busca inclusão, acessibilidade, respeito e independência. 

No simbolismo das fotos, elas se autorizam efetivamente a sair dos guetos e dos discursos prontos para serem vistas com a sua deficiência e para que não roubem a sua beleza". 

Lelei Teixeira
Jornalista




SOBRE A EXPOSIÇÃO


O projeto TODAS SÃO TODAS tem como objetivo incorporar as mulheres com deficiência nas políticas de enfrentamento à violência doméstica e demais políticas para mulheres. É uma iniciativa do Grupo Inclusivass, formado por mulheres com deficiência, em parceria com a organização não-governamental Coletivo Feminino Plural e com o apoio do Fundo Fale Sem Medo. 

No Brasil, há mais de 25 milhões de mulheres com deficiência (IBGE, 2010). No entanto, para o governo e para a sociedade, estas mulheres são invisíveis. Têm de driblar diariamente barreiras em todas as áreas: comunicação, saúde, educação, mobilidade, emprego, segurança, lazer, renda. 

O Grupo Inclusivass quer mudar esta realidade.

Ao longo do ano de 2016, atuou junto ao Ministério Público para denunciar problemas de acesso aos centros de referência e atendimento à violência doméstica de Porto Alegre (RS). Esteve presente também em reuniões do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência e da Rede Lilás de enfrentamento à violência doméstica, além de ter se engajado em campanhas de esclarecimento e divulgação dos direitos das mulheres com deficiência. Promoveu ações de sensibilização e informação em salões de beleza, bares e restaurantes, na Feira do Livro, em seminários e encontros, em programas de televisão, rádio e na Internet. Em todos estes locais, as Inclusivass tiveram a oportunidade de falar sobre suas necessidades e desafios, e de sugerir mudanças. 

O projeto mantém um diálogo permanente com os diversos segmentos de mulheres, incorporando as demandas de setores historicamente excluídos, como as negras, lésbicas e trabalhadoras sexuais.

Para o Grupo Inclusivass, somente a acessibilidade universal pode assegurar a efetiva inclusão das mulheres com deficiência em condições de igualdade no mundo dos direitos. TODAS SÃO TODAS, sem exclusão. 



QUEM SÃO AS MULHERES DA EXPOSIÇÃO "TODAS SÃO TODAS"?


A fotógrafa DAIANE PEIXOTO atua profissionalmente com fotografia desde 1999. Já fez fotos para capa de discos e divulgação para artistas e escritores locais. Atualmente integra a equipe da Difoccus Produções.

Estão retratadas nas fotos de Daiane:





CAROLINA SANTOS, coordenadora do Grupo Inclusivass, integrante do comitê do Observatório da Violência Obstétrica no Brasil. Mulher com deficiência física.


Descrição da Imagem #PraCegoVer Imagem horizontal. Em primeiro plano, Carolina Santos é mostrada de perfil até a cintura. Está sentada em sua cadeira de rodas.Usa um casaco preto, e um longo lenço estampado preso à gola da camisa clara. Carolina tem cabelos longos e cacheados que desenham sua silhueta.Olha com firmeza e altivez para frente e aplaude. Atrás dela, fileiras de poltronas vazias de cinema e, mais atrás, algumas pessoas estão sentadas.




Descrição da foto #PraCegoVer  Imagem vertical. Sobre o palco Carolina Santos e a equipe do filme. Ao lado do grupo um totem de aproximadamente 3 metros de altura com escritos de baixo para cima em letras brancas: “44o. Festival de Cinema de Gramado”. Ela está sentada na cadeira de rodas, tem cabelos escuros e longos. Segura um microfone com a mão esquerda e fala ao público. Ao redor dela, três pessoas de pé, à esquerda, uma jovem de cabelos claros, usa óculos de armação escura, veste calça escura e uma blusa estampada. No meio, um rapaz de cabelos curtos e uma vasta barba, veste camisa clara em xadrez grande e calça escura. À direita, um rapaz de cabelos curtos, veste uma camiseta preta estampada e uma bermuda jeans que vai até os joelhos. Carolina está no centro, veste calça e casaco preto sobre uma camisa branca com um lenço amarrado à gola. Ao fundo do palco, logo acima, a cabeça de sol sorridente do Kikito está presa a uma estrutura metálica, e, ao lado,  escrito em letras claras “Carol”.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Em primeiro plano, Carolina Santos sentada em sua cadeira de rodas, é mostrada em perfil da cintura para cima. Veste calça e casaco pretos. Um longo lenço estampado está amarrado à gola da camisa clara. Olha para a esquerda os cabelos longos e crespos estão penteados para o lado sobre o ombro esquerdo. Os lábios são finos e usa batom escuro. Séria, Carolina olha para a câmera. Sobre o colo as mãos cruzadas e na mão direita uma flor. Atrás dela um totem com informações, pouco atrás, uma estátua do Kikito, símbolo do Festival de Cinema de Gramado, que tem corpo humano e a cabeça como um sol risonho.Ao fundo escadarias e uma parede com quadros.










CRISTINA MAZUHY, servidora do Poder Judiciário, atleta de judô. Mulher com baixa visão.


Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Cristina Mazuhy e seu Sensei vistos de cima, vestem kimonos brancos. Os dois se preparam para um golpe de judô, estão em pé sobre o tatame claro. O Sensei está de costas, suas mãos seguram os ombros de Cristina. Ele tem cabelos curtos, negros e crespos. Usa uma faixa preta amarrada na cintura. Cristina, tem pele clara, cabelos longos, negros e lisos, presos na parte de trás da cabeça em um coque e seus lábios estão entreabertos. Ela está de frente e seu olhar está concentrado no movimento que faz com as mãos que agarram o Sensei pelo braço esquerdo. Usa uma faixa de cor clara amarrada à cintura. Em seu kimono, do lado esquerdo, na altura do peito, estão alguns bordados nos quais é possível ler “GND” e no braço direito um bordado com alguns escritos ilegíveis e a palavra “Brasil”.




Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Posicionados sobre um tatame claro, Cristina Mazuhy e seu Sensei se preparam para um golpe de judô. Os dois usam kimonos brancos com faixas na cintura e estão sem sapatos. Atrás deles, uma parede parcialmente coberta por espelho e, logo acima, um grande quadro com a foto de Jigoro Kano, o fundador do judô, um senhor de cabelos brancos e kimono preto. Pelo espelho é possível ver algumas pessoas de kimonos escuros em torno do dojo observando o combate. Cristina está de costas, segura firme seu Sensei pela manga direita do kimono. O pé esquerdo está apoiado ao chão enquanto a perna direita encontra-se levemente flexionada. Ela usa uma faixa clara na cintura e nas costas de seu kimono alguns bordados com os escritos: C Mazuhy RS. Ela tem pele clara, os cabelos negros estão presos no alto da cabeça por um elástico claro. O Sensei está de frente e segura a oponente pelo kimono e olha para o chão.




Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Sobre um tatame claro, Cristina Mazuhy executa um golpe de judô em seu Sensei. Os dois vestem kimonos brancos e estão sem sapatos. Cristina, do lado esquerdo da foto, está de pé com os joelhos flexionados. Ela dobra seu corpo para frente até a altura do quadril, e com as duas mãos segura com força o braço esquerdo do Sensei. Ele, que sofre o golpe, tem o corpo alçado ao ar, e está de cabeça para baixo, com as pernas esticadas e alinhadas, a mão direita balança no ar à frente do corpo e a cabeça está bem próxima ao chão. Atrás deles, uma parede clara e no alto um mezanino.










DENISE CAMPOS, auxiliar administrativa, integrante do Grupo Inclusivass. Mulher com deficiência auditiva.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Denise Campos, de pé, é mostrada até a altura do quadril. O fundo é preto está sob o foco de uma luz branca. Ela usa um vestido preto de mangas curtas com decote em forma de coração. Tem cabelos pretos e lisos na altura dos ombros, os olhos são escuros, com sobrancelhas finas e arqueadas. Os lábios finos estão entreabertos em um delicado sorriso. A mão esquerda está alinhada à cintura e a mão direita fechada sobre a altura do peito, sinalizando a palavra “SOU” em Libras. Olha diretamente para a câmera.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Denise Campos, em pé é vista até a altura do quadril. O fundo é preto e ela está sob o foco de uma luz branca. Usa um vestido preto de mangas curtas com decote em forma de coração. Tem cabelos pretos e lisos na altura dos ombros, os olhos são escuros, com sobrancelhas finas e arqueadas. Os lábios finos estão entreabertos em um leve sorriso. A mão esquerda está estendida junto à cintura. A mão direita na altura do rosto está fechada, com o polegar encostado na bochecha sinalizando a palavra “MULHER” em Libras. Olha diretamente para a câmera.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Denise Campos, em pé, é vista até a altura do quadril. O fundo é preto e ela está sob o foco de uma luz branca. Ela usa um vestido preto de mangas curtas e um decote em forma de coração. Tem cabelos pretos e lisos na altura dos ombros; os olhos são escuros, com sobrancelhas finas e arqueadas. Os lábios são finos e estão levemente entreabertos. Na altura do peito, ela une as mãos tocando as pontas dos dedos como se segurasse uma cuia, sinalizando a palavra “GRUPO” em Libras. Olha diretamente para a câmera.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Denise Campos, em pé é vista até a altura do quadril. O fundo é preto e está sob o foco de uma luz branca. Ela usa um vestido preto de mangas curtas com decote em forma de coração. Tem cabelos pretos e lisos na altura dos ombros, os olhos são escuros, com sobrancelhas finas e arqueadas. Os lábios finos estão entreabertos.As mãos estão à frente do corpo, espalmadas para baixo, uma sobre a outra com os dedos entrelaçados, sinalizando a palava “INCLUSÃO” em Libras. Olha diretamente para a câmera.












EWELIN CANIZARES, química ambiental, integrante do Grupo Inclusivass. Mulher com polineuropatia.


Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Sob uma luz tênue, Ewelin Canizares está em pé, de perfil e, mostrada da cintura para cima, tem os olhos fechados e sorri com prazer. É uma jovem de pele clara. Os cabelos cacheados estão soltos sobre os ombros. Tem sobrancelhas grossas e levemente arqueadas. Os lábios grossos estão entreabertos num sorriso. Veste um corpete tomara que caia preto com bordados circulares e brilho. Seu rosto está levemente inclinado para a esquerda e os olhos estão fechados.





Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Ewelin Canizares aparece sentada sendo banhada por um foco de luz. Ela está nua e envolve a muleta com o braço esquerdo, os braços estão cruzados sobre o peito, evidenciando seus fartos seios, a perna esquerda flexionada à frente do corpo. É uma jovem com os cabelos escuros e cacheados que estão soltos e tocam seu ombro.Tem sobrancelhas grossas e levemente arqueadas, os lábios grossos estão abertos em um largo sorriso.





Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Ewelin Canizares, vista de cima, está deitada em uma banheira cheia de espuma branca. Ela apoia a cabeça sobre uma toalha clara, os cabelos escuros e cacheados estão soltos e tocam o ombro nu. Seu rosto está delicadamente inclinado para a direita, tem sobrancelhas grossas e levemente arqueadas, os lábios grossos estão fechados em um discreto sorriso. No lado esquerdo, está uma bengala deitada sobre a banheira. Pouco acima, presos a uma parede de azulejos claros, estão uma barra de apoio e duas torneiras de metal. A espuma cobre quase completamente seu corpo, deixando à mostra seu colo desnudo e o braço esquerdo que está dobrado sobre o ventre coberto por espuma. O joelho direito, flexionado, emerge na espuma branca.











FERNANDA VICARI, assistente social, presidenta da Associação Gaúcha de Distrofia Muscular (AGADIM), integrante do Grupo Inclusivass. Mulher com Distrofia Muscular.





Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Em um bar, Fernanda Vicari aparece de perfil, sentada em sua cadeira de rodas. É uma jovem com cabelos curtos, cacheados e com algumas mechas claras; as sobrancelhas são finas e delineadas, e a maquiagem ressalta seus grandes olhos. Usa batom escuro, seus lábios são grossos e estão fechados. O rosto tem um semblante sério. Está com vestido estampado e sobre ele um blazer claro. Com a mão esquerda segura um copo com bebida. Atrás dela, imagem desfocada do interior do bar com mesas, cadeiras, espelhos e dois lustres.












JOSIANE FRANÇA, modelo, Miss Inclusão Social, integrante do Grupo Inclusivass. Mulher com deficiência visual.


Descrição da foto #PraCegoVer Foto vertical. Josiene França está em pé, diante de uma parede clara, e aparece da coxa para cima. Ela é uma jovem de rosto fino, cabelos crespos que descem abaixo dos ombros. Tem olhos grandes e as sobrancelhas são finas e arqueadas. Olha para a câmera e a boca está entreaberta. A modelo tem os cabelos presos por uma faixa larga de juta que passa pelo alto de sua cabeça formando um nó, as pontas descem até a nuca e cruzam na frente do pescoço, como um enorme e esvoaçante colar. Alguns fios do tecido estão soltos formando franjas. As roupas foram confeccionadas em algodão orgânico. Veste camiseta branca com gola cigana abaixo dos ombros, com mangas são curtas e de elástico. Na cintura há um grande nó da blusa com a juta. A saia é justa na cintura e pregueada abaixo do quadril. A mão direita da modelo está sobre a cintura e a esquerda esticada ao longo do corpo.





Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Josiane França aparece sob uma luz tênue está ao fundo de uma passarela de desfile, sentada de perfil em um toco de árvore. Na sua frente, o chão está coberto por folhas secas de plátano. Calça sapatilhas e está com a perna direita quase totalmente estendida e a perna esquerda está dobrada à frente do corpo. Seu tronco está voltado para a esquerda, olha para o chão com o rosto sério. A mão esquerda está apoiada no banco e na mão direita, sobre o colo, segura um par de óculos escuros. Josiane é uma jovem de rosto fino e cabelos crespos que descem abaixo dos ombros. Tem olhos grandes e as sobrancelhas são finas e arqueadas. A modelo tem os cabelos presos por uma faixa larga de juta que passa pelo alto de sua cabeça formando um nó, as pontas descem até a nuca e cruzam na frente, como um enorme e esvoaçante colar. Suas roupas foram confeccionadas em algodão orgânico, veste blusa branca com gola que deixa à mostra seus ombros, as mangas são curtas e com elástico, na cintura um grande nó da blusa com a juta. A saia é justa na cintura e pregueada baixo do quadril e arrasta-se no chão.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical, de Josiane França da cintura para cima, sendo maquiada. Ela está sentada com as mãos sobre o colo, à esquerda sobre o puf vemos a alça da bolsa, os óculos escuros e uma bengala dobrada. Mais ao canto, ainda na esquerda, está a maquiadora que aparece parcialmente sob uma sombra. Josiane é uma jovem de rosto fino, cabelos crespos que descem abaixo dos ombros. A cabeça está levemente inclinada para trás, seus olhos são grandes e fortemente marcados pelo delineador, as sobrancelhas são finas e arqueadas. A boca está entreaberta e é pintada de batom escuro pela maquiadora que segura o queixo da modelo. Josiane tem os cabelos presos por uma faixa larga de juta que passa pelo alto de sua cabeça formando um nó, cujas pontas descem até a nuca e cruzam na frente do pescoço, formando um enorme e esvoaçante colar; alguns fios do tecido estão soltos formando franjas. Veste camiseta branca com gola cigana, de mangas curtas com elástico.












Lelei Teixeira, jornalista, integrante do Grupo Inclusivass. Mulher com Nanismo.


Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Lelei Teixeira, uma mulher com nanismo, está sentada em uma poltrona com listras na vertical. Ela apoia o cotovelo direito sobre o braço da poltrona e toca o seu rosto com a mão. Tem cabelos escuros e curtos, os olhos são claros. Usa óculos de armação fina e ovalada. Os lábios finos estão abertos num largo sorriso. Veste uma camiseta preta com mangas na altura dos cotovelos e uma calça branca com estampa floral. Está descalça e tem as duas pernas flexionadas sobre o assento, o seu pé direito toca o braço da poltrona. Ao fundo, uma sala, com paredes claras, mesa e uma planta alta.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Lelei Teixeira está de pé encostada em uma parede repleta de colagens; atrás dela, no canto, um balcão baixo com prateleiras e um pequeno forno elétrico. As paredes ocupam quase toda a foto. As gravuras são colagens, com fotos de artistas recortadas de revistas e jornais. No canto direito, Lelei. É uma mulher com nanismo, tem cabelos escuros e curtos, os olhos são claros e usa óculos de armação fina e ovalada. Os lábios finos estão fechados. Veste uma camiseta preta longa, com mangas na altura dos cotovelos, uma calça clara com estampa floral e sapatos fechados pretos. O ombro direito está apoiado na parede e os braços esticados ao longo do corpo. No punho direito está amarrada uma fita fina.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Lelei Teixeira está sentada junto a uma mesa ao lado de uma janela de um escritório iluminado pela luz do dia. Atrás dela estão estantes claras na altura de meia parede com livros, fotos e alguns enfeites. Acima, dois quadros em molduras brancas, colocados lado a lado. A parte superior da parede é coberta por um papel de parede listrado com branco. Lelei é uma mulher com nanismo. Tem cabelos escuros e curtos, e os olhos são claros. Ela usa óculos de armação fina e ovalada. Os lábios finos estão entreabertos num sorriso. Veste uma camiseta preta com mangas na altura dos cotovelos. Ela apoia os cotovelos sobre a mesa e, com as duas mãos, segura um livro aberto, do qual vemos a capa. O título é Outubro, do escritor Nei Duclós.












Liza Cenci, presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Porto Alegre (COMDEPA), integrante do Grupo Inclusivass. Mulher com deficiência física.


Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Liza Cenci vista de cima, sentada em sua cadeira de rodas, cercada por livros e um fundo escuro com pouca luz. Ela é uma jovem de cabelos loiros, lisos e na altura dos ombros. Veste calças e blusa preta com decote em V e um casaco também preto. Sua pele é clara e contrasta com o tom escuro da fotografia. Tem um livro aberto sobre o colo e apoiado no braço da cadeira. Com a mão direita segura um longo colar de pérolas e com a mão esquerda um livro aberto. A cabeça está levemente inclinada na direção do livro. Seus lábios com batom claro são finos e estão fechados. Usa óculos com armação escura. No canto direito do chão, à frente da cadeira, livros estão empilhados e sobre eles, uma delicada xícara de porcelana de 1950. Ao lado, outra pilha de livros onde está um bule de porcelana com a mesma pintura da xícara. O bule é pequeno, cilíndrico e com tampa.




Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Liza Cenci aparece sentada em sua cadeira de rodas no centro da foto. Está diante de estantes claras cheias de livros e pilhas de livros estão espalhadas pelo chão. Ela é uma jovem de pele clara, cabelos loiros, lisos e na altura dos ombros. Veste calças e blusa pretas com decote em V, um casaco também preto e um longo colar de pérolas. A cabeça está apoiada sobre a mão esquerda. Seus lábios com batom claro, são finos e estão abertos em um sorriso. Usa óculos com armação escura. Apoiado sobre o colo e o braço esquerdo da cadeira um grande livro está aberto; outro livro, também aberto, está apoiado sobre o braço direito da cadeira.










Luciana Silveira Alberton, assistente de disciplina. Mulher com Síndrome de Down.


Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Sob fundo desfocado, em primeiro plano, Luciana Alberton aparece de perfil até a altura do peito. Ela une os cotovelos e toca os ombros com as mãos. É uma moça de pele clara, de cabelos negros, lisos e longos, que escorrem por suas mãos em direção às costas. A cabeça está levemente inclinada para trás, usa óculos de armação larga preta, tem lábios finos e usa batom escuro. Veste uma camiseta preta de mangas claras e curtas. Atrás dela, imagem desfocada de uma parede clara com cadeiras, quadros e espelho.




Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Em uma academia de dança, Luciana Alberton está em pé, com os braços abertos. Usa camiseta preta de mangas claras e curtas; na altura do peito está estampado em letras brancas: “EU DANÇO”. Logo abaixo, a estampa de um círculo claro com o desenho de duas mãos e a frase: “Cadica, danças e ritmo”. Fernanda é uma jovem de pele clara. Seus cabelos são negros, lisos, longos e escorrem pelos ombros em direção às costas. Tem lábios finos e usa batom escuro; a maquiagem realça seus olhos. Está concentrada e olha para frente com o queixo ligeiramente levantado. Atrás dela, em imagem desfocada, a academia.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Luciana Alberton usa calça preta justa e uma camiseta preta de mangas claras e curtas, que tem estampado no peito, em letras brancas: “EU DANÇO”. Pouco abaixo, estampa em um círculo branco, com o desenho de duas mãos e a frase: “Cadica, danças e ritmo”. Ela está de pé diante de espelhos e executa um passo de dança flamenca. Suas pernas estão levemente flexionadas, a mão esquerda está pousada sobre a cintura e a mão direita dança no ar. Ela olha por sobre seu ombro esquerdo. Os cabelos lisos cobrem quase todo seu rosto, deixando à mostra apenas o lado direito de sua face. Ela sorri. Sua imagem é refletida por vários espelhos criando um jogo cênico de repetição.












Regina Gomes, auxiliar administrativa, integrante do Grupo Inclusivass. Mulher com deficiência física.



Descrição da foto #PraCegoVer Imagem vertical. Na academia, Regina Gomes está sentada em um aparelho de flexão peitoral. Em primeiro plano, do lado esquerdo, duas pilhas de pesos equilibrados para o exercício. Uma barra metálica na vertical, divide a foto em dois planos e, do lado direito da barra, as muletas estão apoiadas. Regina no canto esquerdo, é vista parcialmente através do equipamento e dos pesos. Sentada, ela segura uma alça em cada mão e os braços estão flexionados. Veste short justo e claro, camiseta e casaco pretos. Tem os cabelos longos, pretos e crespos, presos em um rabo de cavalo. Seus olhos são escuros as sobrancelhas grossas e delineadas. Ela pressiona os lábios e concentra-se no exercício. Atrás dela, em imagem desfocada, paredes de vidro, pesos e outros equipamentos da academia.






Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Na academia de ginástica, Regina Gomes aparece refletida em um grande espelho. Do lado esquerdo, pesos e partes de alguns aparelhos; à direita, sentada, Regina olha sobre o ombro esquerdo. Com o braço direito flexionado, ela levanta um peso. Tem os cabelos pretos, longos e presos em um rabo de cavalo. Seus olhos são escuros e as sobrancelhas grossas e delineadas. Sorri, discretamente, com os lábios fechados. Veste camiseta e casaco pretos. Atrás dela, uma imagem desfocada do interior da academia.




Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Na academia, Regina está sentada em um aparelho de flexão de joelhos.Tem os cabelos pretos e longos presos em um rabo de cavalo. Seus olhos são escuros, as sobrancelhas grossas e delineadas. Ela tem um grande sorriso no rosto. Veste short justo e claro, camiseta e casaco de abrigo pretos. O casaco tem o zíper fechado até a altura do peito. As mãos estão fechadas, os braços dobrados com os cotovelos junto ao corpo. As pernas dobradas em um ângulo de 90 graus e os pés presos na parte inferior do aparelho. Ao fundo, uma parede com a metade superior pintada de branco e a inferior pintada de preto e, no canto direito, as muletas de Regina encostadas. No canto esquerdo, o espelho reflete a academia.












Vitória Bernardes, psicóloga, integrante da Rede Desarma Brasil, do Grupo de Trabalho sobre Controle de Armas do Ministério da Justiça e do Grupo Inclusivass. Mulher com deficiência física.


Descrição da foto #PraCegoVer Imagem horizontal. Casal e filha, parados de mãos dadas na rua. Eles aparecem de costas. No lado esquerdo, um homem de cabelos curtos, camiseta preta, calça jeans e tênis. Entre os dois, uma menina de 3 anos, usa um casaco longo com bolas escuras, veste uma calça branca e sapatinhos claros. Os cabelos são lisos com pontas levemente cacheadas. À direita, de mãos dadas, está Vitória Bernardes em sua cadeira de rodas. Ela usa blusa de mangas compridas e escuras. Seus cabelos são escuros e levemente ondulados pela altura dos ombros e estão soltos. Atrás do encosto de sua cadeira está pendurada uma mochila.




Descrição da foto #PraCegoVer Foto horizontal. Foto horizontal. Vitória Bernardes com a filha no colo estão sob a imagem da projeção de uma foto na parede. Elas estão à esquerda, Vitória é uma mulher jovem, está sentada em sua cadeira de rodas. Veste calça e blusa claras. Tem cabelos pretos levemente cacheados e na altura dos ombros. Olhos claros e um grande sorriso. Seu braço esquerdo está esticado para o alto e o punho cerrado, a mão direita está sobre o colo. A filha tem 3 anos, os cabelos escuros e lisos estão parcialmente presos no alto da cabeça. Veste roupa clara, tem olhos grandes e os lábios são grossos. Ela sorri timidamente. Seu braço esquerdo está levantado com o punho fechado e alinhado ao braço de Vitória. A mão direita está sobre o colo entrelaçada com a mão da mãe. Sobre elas a projeção de uma imagem de protesto de rua, com milhares de pessoas em marcha carregando faixas e cartazes. Em primeiro plano uma faixa com o escrito: “O golpe é misógino”.




sábado, 19 de novembro de 2016

Intervenção Noturna: Inclusivass denunciam falta de acessibilidade em bares e restaurantes de Porto Alegre (RS)



Mulheres com deficiência também querem frequentar bares, restaurantes, lojas, cinemas e livrarias. Mas, apesar de a acessibilidade universal ser garantida por lei, muitos estabelecimentos em Porto Alegre não têm rampa de acesso, banheiros adaptados, cardápios em Braile e com letra grande, entre outras medidas que poderiam tornar estes locais acessíveis. Foi o que constataram as representantes do Grupo Inclusivass, formado por mulheres com deficiência, que desde 2014 atuam para dar visibilidade à luta por políticas de inclusão e respeito a seus direitos. Elas fizeram uma intervenção no final da tarde e início da noite de sábado, em 5 de novembro de 2016, na Cidade Baixa, bairro escolhido justamente porque reúne uma concentração grande de bares e restaurantes na cidade de Porto Alegre (RS).




Ao longo do trajeto, as Inclusivass Vitória Bernardes, Liza Cenci e Fernanda Vicari, que utilizam cadeira de rodas para se locomover, Ewelin Canizares, que tem dificuldade de locomoção e usa uma muleta, e os fiscais da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio de Porto Alegre (SMIC) Pablo de Morais Paim e Roberto André de Almeida, conversaram com gerentes de bares e lojas, atendentes e proprietários.


As dificuldades já começaram na hora de driblar os buracos e a falta de rebaixamento das calçadas para atravessar as ruas. 

#PraCegoVer Nas fotos abaixo, as Inclusivass Liza Cenci, Vitória Bernardes e Fernanda Vicari mostram como enfrentaram calçadas sem rebaixamento ou com rebaixamento inadequado, esburacadas, estreitadas por placas e mesas de bares. Primeiro, ao atravessar o Largo Zumbi dos Palmares (da Epatur), na esquina com José do Patrocínio, elas tiveram de pedir ajuda dos fiscais da SMIC que acompanhavam a intervenção para passar por um buraco e assim chegar ao rebaixamento da calçada para poder atravessar.









#PraCegoVer Na sequência de fotos seguinte, elas mostram como é difícil para uma pessoa em cadeira de rodas cruzar a esquina da Rua Luiz Afonso com a Lima e Silva, porque naquele trecho em direção ao Centro Comercial Nova Olaria a calçada é muito alta e não há rebaixamento. Tiveram de se deslocar pela Rua Luiz Afonso, na saída de carros do estacionamento do supermercado Zaffari, para descer pelo rebaixamento, seguir pelo meio da rua, junto aos carros, e enfrentaram outro rebaixamento precário na calçada em frente.












Foram visitados, por amostra, alguns bares localizados entre as Ruas da República e Lima e Silva. Os fiscais acompanharam o grupo. “Vamos fazer um relatório e enviar para a Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social (Smacis) e Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV)”, disse Paim. 


#PraCegoVer A foto mostra Ewelin e Fernanda junto à porta de entrada de um estabelecimento 
em que tem um degrau. Em cima do degrau, em um tapete, se lê: "Bem-vindo"


 Em alguns lugares, as Inclusivass não conseguiram entrar devido aos degraus. “O recado indireto que nos dão aqui é: vocês não são bem-vindas”, observou Vitória. “A gente não quer briga, só queremos lembrar que estão excluindo um público”, acrescentou Liza.


#PraCegoVer  Ewelin mostra formulários e leis sobre acessibilidade


Fernanda explicou que não basta fazer uma rampa, é preciso também ter pessoal qualificado, que atenda com respeito e se disponha a acompanhar uma pessoa cega, por exemplo, ou a mudar uma mesa de lugar, se for preciso, para permitir a passagem de uma cadeirante.



#PraCegoVer  A foto abaixo mostra, entre os locais visitados, o Pampa Burger, na esquina da República com Lima e Silva, e o Quentin, na Lima e Silva, que tinham acessibilidade com rampa e banheiro para pessoas com deficiência. E, embora não apresentassem cardápio em Braile, os responsáveis mostraram-se sensíveis para ampliar as melhorias.  

Liza mostra banheiro acessível do Pampa Burger


Fernanda, Vitória e os fiscais Roberto e Pablo no bar Quentin


#PraCegoVer Nas fotos abaixo, as Inclusivass estão no bar Pinacoteca, onde o gerente noturno Marconi Santos ajudou a ultrapassarem o degrau, convidou-as para entrar e conversar no entorno de uma mesa, e ouviu atentamente as sugestões recebidas. “O bar vai fechar em 23 de dezembro para reformas e vamos torná-lo acessível”, afirmou.

Inclusivass no Bar Pinacoteca




#PraCegoVer A foto abaixo mostra a vendedora da Livraria Bamboletras, no Centro Comercial Nova Olaria, Caroline Joanello, que saiu da loja para conversar com as Inclusivass, porque as cadeiras de roda não conseguiram vencer os degraus e o sensor para detectar furtos, instalado junto à porta de entrada. Caroline disse que a livraria tem livros em braile e com áudio-descrição para venda, mas admitiu que o acesso à livraria era impossível para as cadeirantes.






Mais grave é a situação do banheiro feminino do Nova Olaria. As fotos abaixo mostram como Liza precisou pedir ajuda de um funcionário para empurrar a cadeira de rodas e entrar ali, porém não conseguiu chegar à área da privada devido ao tamanho estreito da porta. O mesmo aconteceu com Ewelin.

Liza teve de pedir ajuda para ultrapassar o degrau da entrada do banheiro


Porta estreita: dificuldades também para Ewelin


Nos lugares visitados, as Inclusivass apresentaram o projeto Todas são Todas, de inclusão das mulheres com deficiência nas políticas de enfrentamento à violência doméstica e outras políticas, desenvolvido em conjunto com o Coletivo Feminino Plural. Explicaram que as mulheres com deficiência sofrem duplo estigma: por serem mulheres e terem deficiência. E que enfrentam mais dificuldades na hora de denunciar as violências, que são de vários tipos, inclusive da falta de acessibilidade arquitetônica. Com a intervenção nos bares e lojas, querem contribuir para divulgar e fazer cumprir os direitos garantidos na Lei Brasileira de Inclusão (Estatuto da Pessoa com Deficiência).


#PraCegoVer Na foto, Fernanda (à esquerda) e Vitória (à direita) entregam
material sobre o projeto TODAS SÃO TODAS para frequentadora do bar Quentin



Confira mais fotos desta atividade clicando AQUI



Abaixo, reprodução de notícia publicada em 07/11/2016 na página 11 do jornal Correio do Povo de Porto Alegre sobre a atividade realizada pelo Grupo Inclusivass no bairro Cidade Baixa :