sexta-feira, 19 de maio de 2017

Propostas aprovadas na Conferência de Municipal de Saúde das Mulheres- Mulheres com Deficiência.

Imagem retangular com fundo verde claro e a palavra Propostas destacado no centro da imagem na cor amarela


Destacamos aqui as propostas que foram aprovadas na 1º Conferência Municipal de Saúde das Mulheres, o grupo Inclusivass conseguiu aprovar 3 propostas que foram construídas na 1º Conferência Livre de Saúde das Mulheres com Deficiência.
Incluir nas políticas de saúde as mulheres com deficiência é fundamental para a garantir qualidade de vida no acesso à saúde de maneira integral.

Eixo III - Vulnerabilidades nos ciclos de vida das mulheres na Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Mulheres

PROPOSTA  (2º Lugar)
Implementar ações dirigidas e afirmativas para mulheres vivendo com HIV/AIDS (cis e trans), jovens, adultas e idosas; lésbicas e bissexuais; negras e indígenas; com deficiência; usuárias de álcool e outras drogas; profissionais do sexo; trabalhadoras das cidades, campo, águas e florestas; ciganas; quilombolas; pescadoras; extrativistas; de favela; em situação de rua; trabalhadoras rurais; e outras com maior suscetibilidade para o adoecimento para garantir: acesso rápido e com qualidade a exames de densiometria óssea, dosagem hormonal, exames neurológicos e cardiológicos; melhoria nos relatórios específicos de gênero, raça/cor, violência contra a mulher e sua relação com a infecção do HIV, promoção ao respeito dos direitos sexuais e reprodutivos nos serviços de saúde em sua integralidade, para além do sexo seguro, gravidez, maternidade e reprodução humana assistida.
NÚMERO DE VOTOS: 57

PROPOSTA   (3º Lugar)
Acessibilidade universal no atendimento à mulheres com deficiência, inclusive com o cumprimento da carta dos direitos dos usuários da saúde, no direito do sigilo e discrição do atendimento ao paciente, garantindo para isso intérprete de libras e tecnologias assistivas para cegas, surdas e surdo-cegas, garantindo formação específica de profissionais da área de saúde, que devem incluir a identidade da mulher com deficiência entre as diversidades humanas, reconhecendo a relação indissociável entre educação e garantia de direitos.
NÚMERO DE VOTOS: 47

PROPOSTA  (6º Lugar)
Qualificar a rede de proteção e saúde em todos os níveis de complexidade na atenção às violências nos diferentes ciclos vitais (criança, adolescente, adulta, mulher gestante, puerpério, idoso) em seus modos e condições de vida (profissionais do sexo, mulheres em situação de rua, mulheres com deficiência e outras situações de vulnerabilidade), utilizando como uma das estratégias a educação permanente dos profissionais e garantindo que a temática da violência seja um eixo transversal nas políticas de gestão em nível municipal.
NÚMERO DE VOTOS: 32

Eixo IV – Políticas Públicas para Mulheres e Participação Social

PROPOSTA (3° lugar)
Realizar mapeamento das vulnerabilidades das mulheres com deficiência no território de atendimento primário municipal, coletando dados epidemiológicos, e que inclua as transversalidades: social/classe, raça/etnia, geração, mulheres negras, indígenas, de diferentes orientações sexuais, em situação de rua, albergadas, em privação de liberdade.
NÚMERO DE VOTOS: 28

PROPOSTA   (5° lugar)
Fortalecer e garantir a implementação das Portarias Municipal, Estadual e Nacional das Práticas Integrativas e Complementares (PICs), e incluir no atendimento as mulheres com deficiência, como parte de reabilitação continuada e tratamento de dor crônicas.
NÚMERO DE VOTOS: 19


Fonte:http://confsaudemulherpoa.blogspot.com.br/p/local-do-evento.html